terça-feira, 26 de maio de 2015

Abricó-de-macaco... Quanta riqueza é destruída na amazônia?!

Nome científico: Couroupita guianensis
Família: Lecythidaceae
Características morfológicas: Esta árvore chega a medir 15 metros de altura. O tronco alcança até 50 centímetros de diâmetro. As flores, muito perfumadas, saem diretamente do tronco e dos ramos.
Origem: Brasil.
Ocorrência natural: Toda a região amazônica, em margens inundáveis dos rios. Ocorre também desde a Costa Rica, Panamá, Colômbia, Venezuela até as Guianas.

O nome principal é abricó-de-macaco, mas há outras alcunhas: cuiarana, castanha-de-macaco, árvore-de-macaco, amêndoa-dos-andes, e cuia-de-macaco.
Dona de uma flor de um bordô vivo, com miolo lilás claro, branco e detalhes em amarelo, não há como negar: além dessa beleza exótica que inunda seus troncos (diga-se, cheio de calos), tem nos frutos um outro diferencial: acastanhados, eles têm o tamanho de uma bola de futebol de salão e fazem esta espécie parecer uma árvore de Natal durante a frutificação. Só há dois problemas: o peso deles (que pode danificar facilmente um carro que estacione sob ele) e o mau cheiro durante o seu apodrecimento. Mas tanto a polpa azulada como as sementes são comestíveis.
Ela frutifica de dezembro a fevereiro.  Já a floração é de outubro a dezembro. É comum em terrenos inundáveis de beira de igapós e margem de rios.  Dona de uma madeira parda clara e macia, essa árvore é usada para fabricação de embalagens e artefatos leves e brinquedos, entre outras aplicações. O paisagismo, devido a sua beleza, também tem forte apelo (apesar do inconveniente já citado do peso e cheiro dos frutos).

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